Depois do hamburguer fomos até a Barnes & Noble mais próxima comprar um guia de Nova York, porque é claro que o baiano fez questão de esquecer o dele em College Park. No caminho passamos pelo centro do Brooklyn, que é bem legal. Aprendi que o Brooklyn era uma cidade independente de Nova York e que as duas se juntaram por causa do suprimento de água. Então no centro do Brooklyn tem a prefeitura de Brooklyn (um prédio lindo) e vários outros prédios administrativos daquela época que hoje em dia viraram outra coisa. Segundo o Paco, os brooklyinianos (?) mais antigos quando vão pra Manhattan dizem que tão indo pra Nova York hehehe.
Bom, pegamos o guia da Michelin e aproveitamos pra tomar um café na Starbucks que tem dentro da livraria, mas tava tão cheia que nem conseguimos sentar. E de lá fomos pra Manhattan. Ou Nova York, se vocês quiserem ser broonklynianos da gema.
A peregrinação por bicicletas durou a tarde toda. Saímos do Brooklyn e atravessamos a Brooklyn Bridge a pé. Foi a realização de um sonho! Aí vão algumas fotos:
Eu e o Paco antes de subirmos na ponte
O centro da ponte, lá onde a Miranda e o Steve se encontraram no final de Sex & The City - o filme (hehehe)
Prova de que eu não baixei a foto anterior da internet :P
Eu e o sul de Manhattan. Pra quem tá se perguntando onde tão os carros, eles tão no andar de baixo da ponte...
Quem é aquela mulher de verde lá no fundo?
Empire State
Manhattan Bridge - linda também
Lá pelas tantas no meio da travessia surgiu do nada um bando de monociclistas atravessando a ponte. Muitos! Esse foi o último - e o mais inusitado:
Homem de lata?
Ah, sim: esqueci de dizer que o tempo tava horrivelmente nublado e úmido nesse dia por conta do furacão (sim! furacão!!) que tava passando na costa. Se vocês olharem o mapa do post anterior, logo à direita depois do Brooklyn já é o mar. É superperto, da janela do Paco dava pra ver. Aliás, a vista do apê do Paco, no 28º andar, é de tirar o fôlego: todo o sul de Manhattan, a Estátua da Liberdade e o mar do outro lado. E a bocó aqui não lembrou de tirar nem uma fotinho sequer :(
Saindo da ponte a gente cai direto na área administrativa da cidade. A prefeitura fica praticamente na frente da ponte, olhaí:
Prefeitura
Chafariz da prefeitura
Devo dizer de saída que muita coisa tá em reforma na cidade. A área da prefeitura é uma dessas coisas, então não deu pra bater fotos decentes. Mas fica aí o registro.
Saímos da área da prefeitura e fomos andando para o noroeste em direção ao Greenwich Village. Passamos por uma beiradinha de Chinatown, SoHo, George Washington Square (também em obras) - em cujos arredores fica a Universidade de Nova York (NYU) até chegarmos no Village. O Village é o cenário de Friends e eu fiquei tão abobada de estar lá que não atinei de bater fotos. Também em um dado momento a gente se perdeu e tivemos que nos concentrar no mapa.
Falando em mapa, aí está um mapa de Manhattan pra vocês terem noção dos lugares que eu vou mencionar nos posts:
Nova York é muito fácil de se localizar: as avenidas atravessam a ilha na vertical e começam ao leste pela número 1 e vai subindo. Algumas são chamadas por outros nomes que não o número, como a Madison Ave. e a Park Ave., mas todo mundo sabe onde elas ficam e é fácil memorizar a ordem. As ruas atravessam a ilha na horizontal e a contagem começa do sul pro norte. Na parte sul da ilha, que é a parte mais antiga, as ruas têm nomes: Wall Street, Canal Street, Fulton Street. Da Canal pra cima começam os números e vai avançando de um em um. Então se tu tem que ir na esquina da 34 com a 7 tu sabe exatamente pra que lado tem que ir. Então vocês podem ver a Brooklyn Bridge embaixo à direita e ver que a gente foi subindo pelos lugares que eu falei ali em cima :)
Agora algumas fotos pra matar a curiosidade de vocês. Não tirei muitas fotos nesse primeiro dia porque, como eu disse, tava bestificada demais e tava preocupada em olhar o mapa.
As legítimas. Todo mundo usa. Até no SoHo.
Paisagem típica do SoHo. Esse bairro é chiquérrimo, só lojas sofisticadas de decoração e roupas caras. E Havaianas, claro.
NYU vista da Washington Square (também em reformas, portanto, sem fotos)
Baiano testando a bicicleta do Paco
Depois que o Paco comprou a bicicleta a gente foi tomar mais um café na Starbucks pra usar o banheiro, depois o Paco foi pedalando pra casa e a gente passou numa loja de vinhos pra comprar vinhos pros nossos anfitriões e depois voltamos pro Brooklyn de metrô, exaustos da Silva. O Paco fez uma massa ao pesto com pesto caseiro que ele mesmo faz, ficamos conversando mais um pouco, curtindo a vista da sacada e depois eu fui pro apartamento da Estela.
Ah, essa parte eu não contei! A Estela é uma lingüista do México de quem eu já li alguns textos. Ela é bem amiga do Paco e ofereceu pra eu dormir no apartamento dela, que é no mesmo andar do apê do Paco; então de quebra conheci mais uma lingüista e a filha dela, que não é lingüista, mas que também é gente muito boa. Na verdade nessa primeira noite a gente mal conversou, porque ficamos de papo na casa do Paco e eu acabei indo pra lá meio tarde, aí só tomei um banho e desmaiei na cama. Mas não sem antes tirar fotos da vista do quarto em que eu dormi. Babem, que no próximo post tem mais! Mas esse só vem amanhã.
Brooklyn Bridge (mais perto), Manhattan Bridge (mais longe) e o Empire State lá no fundo
Um comentário:
Ainda bem que vc é generosa. pq se dependesse do baiano, eu teria que imaginar tuuuudo!
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