Gente, será que hoje eu finalmente termino esse relato? O domingo começou bem legal, fez uma manhã linda, eu tomei café com a Estela e a Antonia e conversamos um monte! Foi bem divertido. Saímos por volta das nove e fomos direto pro distrito financeiro, ou seja, a famosa Wall Street.
Wall Street pra lá...
"Vou investir tudo que eu tiver no bolso! Oh, wait..."
metafoto na frente do Trump Building - sim, mais um prédio do seu Donald Trump
National Memorial e o seu George Washington
a fachada da Bolsa de Valores (detalhe pra barraquinha de limonada na frente)
o prédio é enorme! Lá de cima que as pessoas se jogavam durante a crise de 29 ehehehe
meu banco também está na Wall Street!
interior da Trinity Church, que fica no final da Wall Street (dá pra ver na primeira foto). Nossa teoria
é que os corretores vêm aqui expurgar os pecados no final do dia
e do lado tem esse cemitério, que a gente acha que é onde enterram quem se joga lá de cima
A duas quadras de distância da igreja fica o Marco Zero, que é o lugar em que ficavam as torres gêmeas antes do 11 de setembro. Agora tão construindo um memorial. E vejam: pleno domingo e a galera lá trabalhando!
homens trabalhando
Do Marco Zero pegamos o metrô até a pontinha da ilha. Destino: balsas pra Staten Island. Não tem nada em Staten Island, mas a balsa é de graça e passa na frente da Estátua da Liberdade. Pra ir na ilha da Estátua da Liberdade tem que pagar e as fotos não ficam boas porque a gente tá muito perto. Mais ou menos que nem fotografar o Cristo no Rio.
pra ninguém ter dúvidas hehehe
tchau Manhattan, vou ali e já volto
Manhattan de longe
nós e a dama, já na volta
A experiência na ferry foi interessante: vinte minutos de travessia, um vento desgraçado que me deu dor de ouvido, um milhão de pessoas se pendurando e esticando os braços em direção à Estátua, e 75% dos ocupantes da ferry desceram em Staten Island, deram meia-volta e embarcaram na ferry seguinte - como nós. E sim, tinha brasileiros na ferry. E no Marco Zero. E em todos os outros lugares que a gente foi, então não vou mais falar sobre isso.
Chegando de volta a Manhattan pegamos outro metrô (bendito passe diário!) e fomos pra Chinatown/Little Italy. Na verdade Little Italy era uma área grande de Manhattan, mas aparentemente os chineses dominaram tudo e agora Little Italy é uma rua cercada de chineses por todos os lados. Chinatown é algo muito parecido com a Galeria Pajé na 25 de março ou qualquer desses shoppings-china que tem em São Paulo: um monte de chinês falando chinês e tentando te vender eletrônicos, perfumes importados e afins.
tudo em chinês. Igualzinho à Liberdade hehehehe
Já a Little Italy (ou o que sobrou dela) é um monte de restaurantes muito caros e cuja qualidade é bastante duvidosa, segundo os relatos que a gente ouviu. Meio que parece o Bixiga, restaurante tradicional e bom tem dois ou três e o resto é pra pegar turista.
mas é bonitinho e eu gostei :)
que nem pinto no lixo
um dos três mil restaurantes da Mulberry St.
Nessa hora a fome tava batendo geral, então contra todos os avisos e recomendações resolvemos garimpar um almoço por ali mesmo. Demos uma olhada nos menus de alguns restaurantes e já estávamos quase desistindo - além de custar caro íamos perder um tempo que não tínhamos - quando encontramos um café pequenininho que servia pizza. Entramos. A pizza era boa (Margherita com massa bem fininha, como eu gosto) e barata. E eu só não comi um tiramisu de sobremesa porque realmente não cabia, porque a cara dos bichinhos tava ótima.
à italiana
Da Little Italy/Chinatown, aproveitando o clima "internacional", fomos pra sede da ONU, que fica no lado leste da ilha, na Primeira Avenida perto da nossa já conhecida 42 (perto do prédio da Chrysler e da Grand Central). Pra visitar tudo por dentro tem que pagar a visita guiada, mas deu pra ver o saguão e algumas coisas do térreo. Lá na ONU eu finalmente experimentei o que passou a ser, a partir de então, o meu refrigerante preferido de todos os tempos: Ginger Ale. Como, meu deus, como viverei sem ginger ale no Brasil?!
adivinha se tava em reforma!
parte de trás da biblioteca pública de NY - cuja fachada, em reformas, tá num post anterior
Upper West
biblioteca da Columbia University
O Upper West é lindo, a universidade é linda, as ruas são lindas, me apaixonei por esse lugar! Mas a melhor parte ainda estava por vir:
pôr-do-sol no Rio Hudson
... pequeno detalhe
Ok, saindo do idílico e totalmente aqui-eu-moraria Upper West, pegamos mais um metrô (já perderam as contas de quantos foram?) pro Lincoln Center, que é um centro de eventos muito bonito no começo do Upper West, perto do Central Park. Lá acontecem desfiles da semana de moda de NY (tava rolando semana passada), concertos e outros eventos desse tipo.
nesse dia ia ter uma ópera!
Dali fomos a pé até o Columbus Circle ver a estátua do Cristóvão Colombo e o prédio da Warner, depois caímos de novo pro metrô e nos mandamos pra Chelsea, última parada do dia. Chelsea é uma área histórica, fica perto do rio, tem os piers e fica perto do Meatpacking District - pra quem viu Gangues de Nova York, o filme se passa exatamente nesse distrito. Aliás, sobre os piers: a fumaça do sábado à tarde foi um incêndio em um dos piers. Ninguém se machucou, mas parece que a coisa foi grande.
Buenas, cenas de Chelsea pra vocês:
Pra quem já tava morto, a caminhada em Chelsea foi fatal. Andamos, andamos, andamos, andamos... Mas valeu muito a pena. Tirem suas próprias conclusões:
mais pôr-do-sol no Rio Hudson...
pouquinho vento... rs
o Empire State iluminado
Saindo dos piers, fomos comer alguma coisa num diner e voltamos pra casa, exaustos e felizes. Sei que ficou parecendo que o post foi corrido, mas acontece que esse dia foi na base do "vamos ver tudo que ainda não deu pra ver". O post só reflete isso. Muitas coisas não aparecem nas fotos, muitas fotos não ficaram boas, mas a memória fica. Eu me apaixonei por cada centímetro de Manhattan. É uma metrópole limpa, organizada, segura (as taxas de criminalidade são baixíssimas e em todos esses dias a gente só viu um cara pedindo dinheiro no metrô), mas acima de tudo bonita. Cada região dessas que eu fui descrevendo tem uma cara própria: os prédios são todos no mesmo estilo, os letreiros das lojas, tudo. O plano diretor realmente funciona. E eu acho que não há quem não se encante.
Ainda falta um post sobre o Brooklyn, que foi o nosso destino na segunda. Já já ele sai!
3 comentários:
De resto, veremos o que acontece com a tua descendencia!!! Ah!
ha! mas vai dizer que a camiseta não é ótima!
q saudade... eu ainda sonho com aí. um dia eu volto. fiquei 4 dias em ny e não fiz metade do que queria fazer.
Postar um comentário