A segundona começou preguiçosa, como todo bom feriado. Eu teria dado um dedo pra dormir mais meia hora quando o despertador tocou, às sete da manhã. Tava genuinamente exausta. Mas fui corajosa, levantei, tomei café com as meninas, depois o baiano apareceu pra dizer oi e no fim conversamos até as dez e meia. Foi bem legal. Passamos no Paco pra pegar as coisas do baiano e ele resolveu sair com a gente pra dar uma volta pelo Brooklyn e passar na Macy's pra ver as liquidações.
Sim, gente, pleno feriadão e as lojas to-di-nhas abertas. Acontece que o Labor Day é meio que o "final oficial" das férias e do verão, apesar de as férias já terem acabado e de o verão só acabar dali a 15 dias. Então todas as lojas abrem com mega remarcações de queima de estoque e o povo se joga. A gente não sabia disso, claro, senão eu teria sido a primeira a querer me jogar pra Manhattan pra bater as grifes da Quinta Avenida. Mas deus é pai e me manteve na ignorância. Obrigada.
O Brooklyn é um bairro charmosérrimo, especialmente essa parte mais perto de Manhattan, que é o Brooklyn Heights. Eu moraria lá tranqüilamente (hehehehe juuuura).
Brownstones - casas marrons típicas do Brooklyn
tem um calçadão na beira do rio. olha a Brooklyn Bridge aí de novo!
eu, o Paco e a Estátua da Liberdade
mais Brooklyn
o Brooklyn tem uma igreja em cada esquina - literalmente!
detalhes arquitetônicos muito bonitos
Andamos um pouco até chegar ao centro do Brooklyn, depois fomos na Macy's. O Paco não achou nada interessante. O baiano comprou uma bermuda. Eu comprei um sapato peep-toe chiquérrimo que eu não tiro mais do pé. Depois fomos almoçar comida árabe - um clássico nova-iorquino - com os nossos anfitriões. Só faltou mesmo comer um pretzel na rua, mas isso fica pra próxima...
baiano, eu, Paco, Michael e as ginger ales
Depois do almoço foi correr pro apartamento, pegar as nossas trouxas, dizer adeus e correr pra Manhattan pra pegar o ônibus de volta. Tava a maior muvuca, um monte de gente, o ônibus veio lotado e não fez parada estratégica, só em Baltimore pra descarregar um povo. E falando em Baltimore...
um flash rápido e incompleto das pontes na entrada de Baltimore
Chegamos de volta ao calor, abafamento e feiúra de College Park às sete e vinte da noite. Bateu uma leve depressão, mas sempre teremos Nova York hehehehe.
Agora deixem-me mencionar algumas coisas importantes da viagem, pra concluir:
1) pela primeira vez na história da minha vida eu não levei meu travesseiro de estimação;
3) eu descobri que emagreci um monte desde que cheguei aqui! (já contei mas não custa repetir);
4) eu amo ginger ale. e não, ginger ale não é a mesma coisa que Schweppes Citrus, apesar da embalagem ser parecida;
5) o metrô indica com voz e luzinhas piscando num mapa em que estação a gente está (que nem os metrôs mais modernos de Sampa). e antes da porta fechar tem uma voz de locutor de programa de auditório que diz: "stand clear of the closing doors, please" ("fiquem longe das portas se fechando, por favor");
6) em Little Italy, por pouco não comprei uma camiseta com os seguintes dizeres: "I survived an Italian mother" ("eu sobrevivi a uma mãe italiana");
7) as porções de comida em NY são tão gigantescas quanto as daqui (em breve escreverei sobre isso);
8) não vimos nenhuma celebridade, nem o Chomsky, que ia pra lá no dia seguinte :(
9) se vocês estranharam a foto na frente do Capital One e não do Chevy Chase, explico: o Capital One comprou o Chevy Chase e agora meu banco não tem mais nome de comediante;
10) e saciando a curiosidade geral da nação, não, eu não achei um roll-on na Gristedes, nem na Rite Aid nem em nenhuma das outras mega-farmácias que eu vasculhei. ou melhor, até achei alguns, mas eram de marcas tão duvidosas quanto o que eu comprei e joguei fora.
Pronto, agora sim, contei tudo o que tinha pra contar. É provável que eu tenha esquecido uns cinqüenta mil detalhes, mas tudo bem. A partir de agora retomamos a nossa programação normal. Quem viver, verá!
Um comentário:
Vc gosta de pontes, né? rs
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