segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Biblioteca do congresso: eu fui!

Na quinta-feira não tivemos aula à tarde, porque o Norbert estava participando de um congresso na USP. Resolvemos então que esse seria o dia perfeito pra visitar a Biblioteca do Congresso. Saímos da aula do Howard direto pra estação de metrô de College Park. O plano era almoçar nos arredores da biblioteca, entrar lá, pesquisar o catálogo, pedir os livros e estudar.

Ah, sim: enquanto a gente esperava o ônibus pra ir pra estação de metrô, notei que o sol já estava se pondo. Era meio-dia e meia:

tão vendo onde tá o sol?

lembram como era o M Square no verão, vermelho e lindo?
olhem como tá agora...

Bom, mas como sempre, no meio do caminho mudamos um pouco os planos. Lembramos que nunca vimos nada de comida por perto da biblioteca e, como estávamos passando pela estação de Chinatown, resolvemos descer e ver se achávamos uma comidinha chinesa bacana por ali.

Chinatown é meio decepcionante. Um portal logo na saída do metrô (lindo, é verdade; mais bonito que o da Liberdade), uns restaurantes chineses e era isso. Nem tem chinês na rua. A Liberdade parece um pouco mais genuína.

o portal

um restaurante - não comemos nesse


Demos uma volta pelos arredores procurando um restaurante, acabamos escolhendo um restaurante pequeno e simpático. E foi uma excelente escolha! Baratinho e a comida era muito boa. Eu adorei. 

Dali fomos, finalmente, pra biblioteca. A gente não consegue acessar o Jefferson (o prédio principal) por ele mesmo. Tem que entrar pelo Madison, descer um andar no elevador, pegar um túnel enorme e aí subir do outro lado. A gente deixa os casacos, bolsas e demais pertences na chapelaria e entra na biblioteca só com o material necessário pra pesquisa.

Do lado da sala de leitura principal tem uma sala enorme cheia de computadores, de onde a gente acessa o catálogo. Aí tem umas fichinhas que a gente preenche com a localização do livro, o nome do autor, o nome do livro e o nosso nome e número de registro. Aí entrega pro funcionário da mesa central da sala de leitura principal, ele carimba numa máquina, te dá uma via e faz o pedido. Se o livro tá naquela biblioteca, ele chega em 45 minutos. Se estiver em outra, aí demora um pouco mais. A gente entrou no salão principal, ficou olhando pro teto completamente embasbacados, fez o pedido e fomos tomar um café nos túneis enquanto esperávamos.

Sim, o túnel tem cafeterias e lojas de comidinhas. É bem legal. O café, obviamente, tava uma porcaria, mas deu pra gente passar o tempo enquanto esperávamos. Quarenta e cinco minutos depois, estávamos sentados no salão de leitura com os nossos livros.

Uma nota sobre o acervo: eles têm TUDO. Provavelmente uma cópia de cada livro lançado no mundo desde que a biblioteca abriu. Tem livro da Charlotte Galves, da Miriam Lemle (os amigos lingüistas sabem do que eu tou falando) e muito mais coisas incríveis. Sério.

Não dá pra tirar fotos lá dentro, mas eu levei o computador e dei um miguezinho básico. As fotos não ficaram lá essas coisas, porque não dava pra ficar mirando o computador pra cá e pra lá. Mas discretamente eu consegui tirar essas fotos aqui:

um cantinho da biblioteca

eu, estudando


A biblioteca fecha as nove durante a semana. Ficamos lá até quase as seis da tarde. O mais legal é que, como demora um tempo pra catarem os livros, a gente pode deixar eles reservados por uma semana. Tem uns papeizinhos amarelos em que a gente anota o nome do livro e deixa numa prateleira com a inicial do nosso sobrenome. Os livros ficam lá por sete dias. Obviamente deixamos os livros reservados e vamos voltar lá amanhã de manhã cedinho pra continuar lendo. Como eles têm exemplares de todos os livros do mundo, tem livros lá que eu nunca achei em nenhum outro lugar do mundo. E eu quero aproveitar pra lê-los enquanto eu posso.

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