quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Oh dia, oh azar...

Dormi mal essa noite. Quase morri de calor, porque como eu pude constatar ao levantar a Azadeh fez o favor de desligar o ar no meio da noite. Fiquei morrendo de vontade de ficar em casa, dormir mais um pouco, mas resisti bravamente, me arrumei e saí de casa na mesma hora de sempre, pontualmente às 9:40. Meu timer indiano não estava andando na minha frente. Parei. Olhei pra trás. Nada. Olhei no relógio. 9:41. Fiquei com aquela sensação de que o universo ia implodir, mas continuei andando calmamente até a parada de ônibus.

Tinha gente diferente lá dessa vez. Meu timer não tava lá e o cara-muito-alto chegou bem depois do normal. Tava bem distraída ouvindo música quando ouvi uma buzina. Era a Azadeh. Fez sinal pra eu entrar no carro. Detalhe: ela tava parada no sinal e tinha um milhão de carros em volta. Aí tinha mais dois amigos dela na parada, ela fez sinal pra eles também. Corremos todos pro carro, o sinal abriu, a gente se jogou pra dentro de qualquer jeito, o pessoal de trás começou a buzinar, um horror. Até que foi divertido, apesar de ela ter arrancado quando eu ainda não tinha conseguido fechar a porta. Felizmente não tinha nenhum carro de polícia por perto pra ver essa cena.

Aí chego no Marie Mount e recebo um singelo e-mail avisando que hoje não tem água no prédio. Tipo, os banheiros tão interditados. E claro que imediatamente após ler esse email me deu uma vontade incontrolável de... ir ao banheiro, como não. Que saco! Um milhão de graus lá fora e se eu quiser ir no banheiro tenho que ir em outro prédio. Dá vontade de virar as costas e voltar pra casa, né, mas já que eu tou aqui vou ficar.

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